sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A culinária paraense

Não nasci no Pará, sou macapaense e vivi até os 11 anos por lá e até aos 30 em Belém, com intenção de um dia retornar. E aderi o amor a esse Estado tão rico, mas cheio de problemas e que muitos de seus moradores não dão o seu devido valor.

Nesse ponto sou bem bairrista mesmo, pois se saí algo do nosso Estado que seja mantida a nossa essência, como o açaí, que até hoje não entendo como alguém o usa como energético, pois após uma boa cuia, com açucar e farinha tapioca, é, só isso que colocamos e não todas aquelas gororobas, nos dá um baita sono.

A nossa castanha é do Pará, e não do Brasil, ela é nossa, mas os outros Estados também podem usufruir, mas mantendo o seu nome original.

Parece que ainda existe aquela idéia de que o Pará é um Estado fraco, de todos e para todos e que todo mundo usa e abusa, cospe e coloca outro nome para não dizer a origem. Hoje querem desmenbrar nosso Pará, dando pedaços para outros que nunca nada fizeram por ele, como falsas promessas de melhoras.

Mas por que hoje estou escrevendo isso? Com 1 ano e meio morando em Manaus e apesar desse Estado pertencer ao norte, são bem diferentes, inclusive na sua culinária, e eu sou fascinada pela culinária paraense e sinto muita falta do tacacá, caruru, maniçoba da Flávia, do sorvete da cairu e que aqui em Manaus, apesar de tentarem, não chega nem perto do nosso delicioso sabor.

Meu marido esteve por algumas horas em Belém, mas horas suficiente para comprar um caruru na Flávia, de trazer uns litros de açaí e um sorvete paraense da Cairú, e hoje, me acabei nisso tudo e tenho fotos hahahaha.

Primeiro um caruru delicioso, com jambu e camarão pescoço de galinha, como diz meu marido, enfeitando:


 E depois um belo sorvete de açaí, da Cairú:

sem aquelas gororobas, por favor rs


E que assim tenhamos mais desses por aqui rsrsrs.

Bjks gordas rs

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